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Projeto Interreg POCTEP Risc_Plus estabelecerá medidas que ajudem a paliar as consequências da mudança climática sobre os rios Minho e Lima
O projeto
Com um enfoque específico nas bacias internacionais dos rios Minho e Lima, o projeto RISC_PLUS procura estabelecer medidas que ajudassem a paliar as consequências da mudança climática sobre os rios; neste sentido, o projeto procura melhorar o conhecimento hidrológico da demarcação internacional, os sistemas de ajuda na tomada de decisões em frente a eventos de seca prolongada, e melhorar os sistemas de ajuda na tomada de decisões em frente a eventos de inundação.
Com um orçamento a mais de 1.600.000€ e um prazo de execução que finalizará em dezembro de 2025, o projeto RISC_PLUS representa um avanço significativo na gestão do água na demarcação internacional. Assim mesmo, o projeto trabalhará no desenvolvimento de sistemas avançados de tomada de decisões para otimizar processos em frente a secas e inundações, permitindo enfrentar com eficácia a mudança climática e apoiando as atividades socioeconómicas.
«Estamos ante um projeto que é uma continuação do anterior RISC MIÑO_LIMIA que supôs um importante avanço no conhecimento da bacia» incidiu Quiroga. «Através do mesmo, foi possível realizar um exaustivo análise da bacia mediante a revisão da rede hidrográfica, bem como, a obtenção de um novo modelo digital do terreno da parte portuguesa a partir de um voo LIDAR. Também se criou um sistema de alerta precoce em frente a inundações, através do que se obtém a previsão de volumes e da extensão da mancha de inundação, o que permite antecipar aos fenómenos extremos; entre outros avanços» explicou o presidente.
Os sócios têm mostrado a sua satisfação pela coordenação e cooperação transfronteiriça que impulsiona a seguir trabalhando ao uníssono para um plano de hidrológico conjunto entre territórios com características similares e com interesses comuns.
«A prevenção, proteção e preparação em frente aos fenómenos extremos -inundações e secas- é a chave para evitar os danos sobre as pessoas e os seus bens» concluiu Quiroga.