• O investimento estimado é superior a 44.000 euros, financiado através do projeto europeu POCTEP RISC_PLUS.
• Trata-se de uma ampliação do sistema automático de informação hidrológica que permite uma melhor gestão dos fenómenos extremos.
• A demarcação do Miño-Sil conta atualmente com 116 estações.

Ourense, 13 de setembro de 2024- A Confederación Hidrográfica del Miño-Sil (CHMS) está a ampliar a sua rede do Sistema Automático de Informação Hidrológica (SAIH) no rio Quiroga, que atravessa o município de Quiroga, na província de Lugo.

Estas acções representam um investimento estimado de 44.000 euros e fazem parte do projeto europeu POCTEP RISC_PLUS, cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do programa Interreg VI A Espanha – Portugal (POCTEP) 2021-2027, financiado através do projeto europeu POCTEP RISC_PLUS.

Os trabalhos necessários para a sua entrada em funcionamento estão atualmente em curso, consistindo nas obras civis, na instalação da instrumentação para monitorizar o nível da água no leito do rio, a precipitação e a temperatura ambiente, bem como o sistema de aquisição e processamento dos dados registados para estas variáveis no novo ponto de controlo, dados que serão transmitidos de cinco em cinco minutos para o Centro de Controlo da Bacia Hidrográfica (CECU), localizado em Ourense.

A nova estação aumenta o número de pontos de controlo da Rede SAIH do CHMS, que conta atualmente com 116 estações, permitindo a recolha e transmissão de dados em tempo real de variáveis hidrometeorológicas, como o caudal do rio, o volume armazenado nas albufeiras, o nível da água, a precipitação e a temperatura, com actualizações de cinco minutos.

A instalação destes sistemas avançados de controlo não só optimizará a monitorização em tempo real das condições hidrometeorológicas, melhorando o conhecimento da região hidrográfica, como também contribuirá para a proteção do ambiente e da população e dos seus bens.

O acesso a dados precisos e em tempo real fornecidos pela Rede SAIH permite às autoridades competentes tomar melhores decisões, antecipando, através da prevenção, preparação e proteção, os efeitos de eventos extremos como inundações e secas.