A CHMS lidera o projeto para paliar os efeitos da seca e inundações

  • A CHMS lidera o projeto europeu Risc_Plus cujo objetivo é mitigar os riscos de inundações e secas na demarcação internacional

José Antonio Quiroga, presidente da Confederação Hidrográfica do Minho-Sil (CHMS), organismo autónomo dependente do Ministério para a Transição Ecológica e o Repto Demográfico, presidiu a Jornada de lançamento do projeto RISC_PLUS no Centro Cultural Marcos Valcárcel.

O projeto, apoiado pelo Programa Interreg VI-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2021-2027, representou um passo fundamental para aplicar os avanços impulsionados por este organismo de conta por meio doutros projetos europeus. Na apresentação Quiroga esteve acompanhado pelos representantes das entidades sócias no projeto, Inés Andrade, diretora da ARH-NORTE, Agência Portuguesa do Ambiente(APA), Javier Rodríguez Rajo, Vice-reitor do Campus de Ourense da Universidade de Vigo; e Tiago Ferradosa, do Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Porto.

O projeto

Com um enfoque específico nas bacias internacionais dos rios Minho e Lima, o projeto RISC_PLUS procura estabelecer medidas que ajudassem a paliar as consequências da mudança climática sobre os rios; neste sentido, o projeto procura melhorar o conhecimento hidrológico da demarcação internacional, os sistemas de ajuda na tomada de decisões em frente a eventos de seca prolongada, e melhorar os sistemas de ajuda na tomada de decisões em frente a eventos de inundação.

Com um orçamento a mais de 1.600.000€ e um prazo de execução que finalizará em dezembro de 2025, o projeto RISC_PLUS representa um avanço significativo na gestão do água na demarcação internacional. Assim mesmo, o projeto trabalhará no desenvolvimento de sistemas avançados de tomada de decisões para otimizar processos em frente a secas e inundações, permitindo enfrentar com eficácia a mudança climática e apoiando as atividades socioeconómicas.

“Estamos ante um projeto que é uma continuação do anterior RISC MIÑO_LIMIA que supôs um importante avanço no conhecimento da bacia” incidiu Quiroga. “Através do mesmo, foi possível realizar um exaustivo análise da bacia mediante a revisão da rede hidrográfica, bem como, a obtenção de um novo modelo digital do terreno da parte portuguesa a partir de um voo LIDAR.

Também se criou um sistema de alerta precoce em frente a inundações, através do que se obtém a previsão de volumes e da extensão da mancha de inundação, o que permite antecipar aos fenómenos extremos; entre outros avanços” explicou o presidente.

Os sócios têm mostrado a sua satisfação pela coordenação e cooperação transfronteiriça que impulsiona a seguir trabalhando ao uníssono para um plano de hidrológico conjunto entre territórios com características similares e com interesses comuns. “A prevenção, proteção e preparação em frente aos fenómenos extremos, inundações e secas, é a chave para evitar os danos sobre as pessoas e os seus bens” concluiu Quiroga.

 






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